Gonçalo e Ricardo orgulham-se de apresentar:
As Crónicas de Lozimon e de DemiReeyamon...
Capítulo Especial - Parte 1:
"Por Detrás da Vida de Gonçalo. A Verdadeira Amizade de Gonçalo e DemiReeyamon"
Tudo começou antes do próprio vírus ter existido. Gonçalo era uma criança igualmente iguais à outras. Esta história que está prestes a ser contada, é o passado tão misterioso de Gonçalo, e tudo se passou em…
--2007 --Quando estavam a começar as grandes férias de verão.
- Mais umas férias para decidir o que fazer… - Suspira Gonçalo.
- Não te preocupes, devemos arranjar alguma coisa para fazer. – Diz o amigo de Gonçalo, Alexandre.
- Mas vai se grande seca, nós os dois vamos para escolas diferentes e este é os nossos últimos meses juntos! – Diz nervoso Gonçalo.
- Vai passar tudo a ser diferente… - Fala com cabeça em baixo Alexandre.
Foi aí que apareceu a melhor amiga de Gonçalo, Vanda.
- O que se passa meninos? Parecem muito em baixo.
- Estamos a pensar o que fazer neste verão… - Responde Alexandre.
- Mas não é por isso que estão tristes, pois não? – Volta a perguntar Vanda.
- Tens razão… Não é por isso. – Fala Gonçalo – É que sabes, a família dele vai-se mudar para uma cidades longe daqui, e bem… Não vamos ficar na mesma turma como todos os anos.
- É… - Suspira Alexandre – Mas olha, podemos sempre falar um com o outro pelo pc, além de não ser a mesma coisa… E nas férias venho sempre aqui.
- Pois… Pensando assim já fico mais animado. – Diz Gonçalo levantando a cabeça com um sorriso.
- Ei, animem-se, rapazes! Temos um verão inteiro à nossa frente. Vamos aproveitá-lo ao máximo. – Diz agarrando a mão das dois e levantando eles.
- Vamos aproveitar ao máximo! Mas… não é hoje… Tenho um jantar de família daqui a bocado! – Diz Gonçalo.
- Então a partir de amanhã vamos aproveitar as férias o mais que pudermos! – Alegra tudo, Vanda.
- SIM! – Gritam os dois amigos.
Então os três amigos ficam ainda a conversar, depois de uns minutos despedem-se e vão para casa.
Gonçalo chega a casa e começa a se preparar para o jantar, o qual é em sua casa.
-- Casa de Gonçalo -- 19:45 --Começam a chegar os familiares de Gonçalo, entre eles primos e tios.
- Olá, Francisco! À quanto tempo. – Cumprimenta Gonçalo ao seu primo.
- É verdade… Foi quando… À dois anos. – Fala Francisco.
- Deve ter sido isso. – Diz Gonçalo quando desvia a cara e vê um primo dele meio para o envergonhado. – Ei, quem é aquele?
- Aquele ali? É o Ricardo, um dos nossos primos. É muito tímido, mas talvez goste de ti. – Fala com um ar sarcastico Francisco.
Gonçalo aproxima-se de Ricardo e acena-lhe, Ricardo por sua vez esconde-se. Gonçalo insiste em tentar falar com Ricardo, mais uma vez chega ao pé dele e começa a falar:
- És o Ricardo não é?
- ….S….Sim…. – Fala com ar tímido Ricardo.
- Pareces ser simpático, queres vir brincar comigo e o Francisco lá para fora? – Pergunta Gonçalo.
- N… Não… - Responde Ricardo.
- Está bem, priminho. Porta-te bem! – Despede-se Gonçalo de Ricardo.
Ricardo olha com um olhar brilhante para Gonçalo com o ar de quem está a pensar, “quando crescer, quero ser como ele!”, e sorri.
Gonçalo e Franciso saem lá para fora e dar um passeio, onde Gonçalo vivia, não passava muita gente por lá, por isso tinham um grande espaço livre. Então os dois primos andaram e sentaram-se num relvado.
- Não está um noite agradável? – Pergunta Francisco.
- É verdade. À muito tempo que não estava assim. – Responde Gonçalo olhando para o céu.
Foi então que notaram que algo de estranho começa a acontecer…
- Mas que…???!!! – Fala surpreendido Francisco.
- Está a… nevar? – Diz pasmado Gonçalo. – Em mais de 50 anos que não neva no Algarve, e ainda por cima no Verão, o que se passa?
De repente começa uma enorme tempestade de neve.
- É melhor irmos para casa não achas? – Pergunta Francisco.
- Eu até achava boa ideia, se conseguissemos andar no meio desta tempestade. Vamos é nos abrigar ali! – Diz Gonçalo enquanto começa a correr com Francisco para um espécie de abrigo feito de árvores tortas e que tapavam eles da direção que vinha a neve.
- Isto é um sonho, só pode! – Fala Francisco.
Entretanto aparece um ser estranho mesmo à frente dele, caindo por uma espécie de portal. Os dois primos assustam-se.
- O que é aquilo?! – Assusta-se Gonçalo.
- Não pode… Um monstro? – Pergunta Francisco.
O tal de monstro vai atrás deles, eles conseguem se desviar dele e ele bate contra as árvores, levantando-se logo de seguida.
- Mas o que é ele? Tem uma grande força! – Diz Francisco.
- Lixa-te para ele e começa mas é a fugir! – Fala rapidamente Gonçalo.
Eles começam a fugir, mas a tempestade ainda era muito forte. O monstro começa a aproximar-se cada vez mais deles.
- Corre mais rápido, Francisco! – Grita Gonçalo, uns quantos metros mais à frente do primo.
- Não consigo mais… Tenho uma dor enorme de cabeça… - Fala Francisco quase a parar de cansaço.
Entretando o monstro dá um grande salto e apanha Francisco, deixando-o inconsciente, e pega-o como um saco de batatas.
- Não! Onde vais com ele? – Grita Gonçalo.
O pequeno mostro olha para trás em direção a Gonçalo, e fala:
- És o próximo!
Acabando de dizer isto desaparece com o primo de Gonçalo do nada, e Gonçalo desmaia no chão.
-- Casa de Gonçalo -- 03:35 --Gonçalo acorda e ouve umas vozes…
- Gonçalo, estás bem?
Gonçalo acorda meio confuso e baralhado, e pergunta:
- Onde estou?
- O teu primo Ricardo encontrou-te e troxe-te para casa, estive preocupada contigo depois da tempestade de neve que houve! – Fala a mãe de Gonçalo.
Gonçalo olha para o lado e vê a mãe de Francisco a chorar. Levanta-se silenciosamente e vai ver o que se tinha passado.
- Não pode! – Gonçalo assusta-se com o que vê.
Era o seu primo Francisco, estava morto. Foi quando Gonçalo de lembrou do que se tinha passado. Aquele monstro tinha levado Francisco, e então… foi morto.
Gonçalo desvanece em lágrimas, pois o pôs as culpas em cima dele pelo que tinha acontecido ao primo, mesmo que ele não tinha nenhuma chance de salvar o primo, então corre para o seu quarto e deixa a porta enconstada. Senta-se na cadeira e olha para a secretária e vê duas cartas na mesa.
- Veemon?! Renamon?! – Pergunta a si mesmo Gonçalo.
O primo de Gonçalo, Ricardo, espreita pela porta para ver o que Gonçalo está a fazer.
Gonçalo tem uma grande ideia e saca logo um lápis e um papel, ou talvez fosse mais para se esquecer de tudo e passar o tempo, começou a desenhar os dois bonecos das cartas unidos. Acabou umas horas depois, fazendo como o último o nome do digimon: Veynamon.
Depois disso deixou-se dormir em cima da secretaria com o desenho ao lado, o Ricardo ainda à porta notou que o seu primo se deixara dormir então aproximou-se dele e viu o desenho.
- UAU!! Fixe! – Comenta Ricardo.
Gonçalo mexe-se sobre a secretária e Ricardo assusta-se e sai do quarto.
Um tempo depois aparece o pai de Gonçalo e deita-lhe na cama e a mãe põe-lhe os lençois por cima.
-- De manhã -- 11:00 --Gonçalo acorda com uma mensagem da sua melhor amiga dizendo: “Sai da cama, vem ter comigo ao final da rua daqui a meia-hora”.
- Que chata… Mas também não vou ficar na cama agora que acordei. – Diz Gonçalo.
Levanta-se da cama e despacha-se.
-- Rua -- 11:35 --- Desculpa o atraso! – Lamenta Gonçalo.
- Não faz mal, princesa. – Diz com ar irónico Vanda. – És sempre o mesmo.
- Já sabes como é, distraio-me com as horas… - Desculpa-se Gonçalo.
- Pois… Já soube o que aconteceu. Os meu pêsames! – Fala Vanda.
- Sim… Nem me fales disso… A culpa foi toda minha. Não lhe devia ter deixado para trás. – Diz com arrependimento Gonçalo.
- A culpa foi tua? O que se passou Gonçalo? – Pergunta Vanda.
- Bem, foi assim… - Gonçalo conta tudo o que se tinha passado na noite anterior.
- A culpa não foi tua Gonçalo! Não pudeste fazer nada, o monstro era muito mais forte que vocês. – Fala Vanda.
- Eu podia ter ajudado. A única coisa que fiz foi desmaiar… - Diz Gonçalo.
- Reparaste bem na tempestade de neve que houve? Já foi uma sorte correrem no meio daquilo tudo. – Diz Vanda a tentar animar Gonçalo – Ei, não te culpes por isso.
- Vou vingar a morte do meu primo! Aquele monstro vai pagar bem caro! – Riposta Gonçalo.
- Não vás fazer nenhuma parvoíce! – Avisa Vanda.
Gonçalo não fala mais, até que os dois vão buscar Alexandre a casa. Alexandre conta que também já sabia o que se tinha passado com o primo de Gonçalo que a sua mãe lhe tinha contado. O Gonçalo estava muito em baixo nesse dia.
-- Dia seguinte -- Funeral de Francisco --
Gonçalo sentia-se ainda muito triste pela morte do seu primo.
Já depois de Gonçalo e a sua família estar em casa a mãe dele diz que se precisa de animar, e que amanhã iam à praia para esquecer aquelas coisas e podia levar os seus dois amigos, Alexandre e Vanda. Gonçalo concordou ainda triste.
-- No Dia seguinte -- 08:00 --Os dois amigos chegam a casa de Gonçalo preparados para um dia na praia, ao que parece Gonçalo está mais contente.
- Gonçalo, estás mais animado. – Comenta Vanda.
- Sim… Quero passar por cima disto. – Diz Gonçalo com um sorriso na cara.
Mas mal ela sabia que no fundo estava com um ódio enorme por tudo ainda.
-- Praia -- 08:45 --- Uma corrida para a água! Quem ganhar… Vence! – Desafia Alexandre.
Os três amigos despem-se e correm até à água. Alexandre e Gonçalo mergulham logo, e a rapariga como sempre pára antes de entrar porque a água está muito fria.
- Entra logo, Vanda! – Grita Gonçalo.
- Já vou. Calma. – Diz Vanda.
Gonçalo sai da água e corre em direção a Vanda agarrando-a e atira ela para dentro de água.
- Isso não é justo! – Diz Vanda.
- Aí não… Pelo menos já estás na água. – Diz Gonçalo.
Os três amigos ficam a nadar e a brincar dentro de água. Até que ouvem alguém a gritar:
- Uma onde gigante!
- Tsunami! – Grita alguém.
Uma onda gigante ia em direção à praia.
- Dê uns três as mãos. Pessoal, eu adoro vocês! São os meus melhores amigos. Tenho a certeza que não vamos sobreviver, nem temos tempo de fugir… - Diz Gonçalo.
- Não… - Lamenta Vanda.
Os três amigos, dentro de àgua, fazem uma roda e dão todos as mãos, a onda vinha numa velocidade enorme. Eles são engolidos pela onda e andam às voltas. Uma luz emerge debaixo de água tocando nos três amigos e fazendo eles desaparecer.
-- Lugar misterioso -- Horas desconhecidas --Gonçalo, Vanda e Alexandre acordam numa espécie de floresta tropical.
- Oh! Onde estamos? – Acorda Gonçalo exaltado.
- Nós não tínhamos sido engolidos pela água? – Pergunta Vanda.
- E… estamos vestido… Que roupas estranhas! – Fala Alexandre. – Mas fixes!
Os telemóveis dos três amigos começam a tocar.
- Estão-me a telefonar… - Diz Gonçalo.
- A mim também. – Diz Alexandre.
- E a mim. – Acaba Vanda.
Os três tiram os seus telemóveis do bolso e de seguida transformam-se em dispositivos digitais.
- O meu telemóvel… Transformou-se… É rosa! – Diz Vanda.
- Que aparelhos estranhos… Está uma espécie de GPS nos telés. – Fala Alexandre.
- Vamos seguir! Talvez nos queira indicar alguma coisa, e todos vão dar ao mesmo sítio. – Aconselha Gonçalo.
Os três começam a correr rapidamente para ver onde aquele caminho todo ia dar.
E param no meio de arbustos, onde parece que à frente existe um grande terreno onde dois digimon lutam contra outro grande digimon.
- Aqueles são… o Veemon e Renamon das cartas… - Susurra Gonçalo. – E o outro que está lá é…
O dispositivo de Gonçalo reage e mostra os dados do Digimon.
- “Volcamon, um digimon ciborgue orgulhoso no seu grande poder. Quando a sua raiva atinge o limite, o volcão nas costas dele explode. O seu ataque é Explosão de Magma”.
- Explosão de Magma! – Ataca Volcamon, saindo magma das suas costas e atingem violentamente Veemon e Renamon.
- Nãaao! – Grita Gonçalo, assim dando a sua localização a Volcamon.
- Vocês… - Sussura Renamon.
- Aquilos são humanos. Malditos, vou acabar com vocês! – Diz Volcamon a ir em direção aos três amigos.
- Renamon digivolui para… Kyubimon!
- Veemon digivolui para… Ex-Veemon!
Com todas as suas últimas forças, Kyubimon e Ex-veemon fazem os seus últimos ataques.
- Oni Bi Dama!
- Laser-EX!
Os dois ataques juntam-se num potente laser com fogo que atinge Volcamon nas costas e perfurando-o. Volcamon sobrevive durante poucos segundos, assim libertando o magma existente em si contra Kyubimon e Ex-Veemon, desintregrando-se logo a seguir.
- AAAAH!! – Gritam Kyubimon e Ex-Veemon voltando ao seu estado normal.
Gonçalo sai dos arbustos em direção aos quase mortos digimon.
- Estão bem? – Pergunta.
- Vocês… São humanos não é? – Pergunta Renamon.
- Sim somos! – Responde Gonçalo.
- Para estarem a vir para este mundo, quer dizer que algo de mau vai acontecer… - Fala quase inconsciente Renamon.
- Nós vamos morrer… - Fala Veemon.
- Não, vocês não podem! – Diz Gonçalo. – Veemon… Renamon.
Os dois digimon começam a desaparecer. Gonçalo então joga a mão ao bolso das calças e tira de lá uma folha. Abre-a e vê o desenho que fez da junção entre a Renamon e Veemon.
- É isso, eles juntam-se! – Exclama Gonçalo.
O desenho na folha começa a brilhar e os dados de Veemon e Renamon dirigem-se para o desenho fazendo ele soltar-se das mão de Gonçalo e voando.
- Ei! O meu desenho! – Diz Gonçalo quando começa a correr e a tentar agarrar o desenho.
- Onde vais Gonçalo? Espera aí! – Diz Alexandre.
Os três amigos correram a tentar obter o desenho de Gonçalo de novo.
Uns momentos depois, o desenho evapora-se no ar em dados e eles dirigem-se para um templo. Os três entram lá.
- Um templo… Bem fixe! – Exclama Alexandre.
- Vamos ver o que tem ao fundo! – Diz Gonçalo.
Eles seguem pelo templo, até acharem uma sala com uma luz iluminando um altar.
- O que é aquilo? – Pergunta Vanda.
- São marcas de mãos, parece que temos que colocar aqui as mãos, e por coincidência tem três. – Raciocina Gonçalo.
- Bem, vamos tentar para ver o que acontece. – Sugere Alexandre.
Os dados que tinham vindo da folha de Gonçalo pousaram na marca de Gonçalo.
Os três amigos colocam as mãos nos respectivas marcas, e abre-se entre o altar três luminosas luzes, eles recuam para trás com a grande luminosidade.
De lá saem três digimon.
Falando para a Vanda:
- Que preguiça! Sou a Salamon. – Diz saindo da luz e espreguiçando-se e abrindo os olhos.
- Finalmente, saindo! Prazer em conhecer-te! Sou o Candlemon! – Diz para o Alexandre, saindo da luz e acendendo a chama.
- Eu renasci das cinzas de Veemon e Renamon, nasci graças a ti que me investaste. Quer dizer que sou o Veynamon! – Diz para Gonçalo, saindo da luz e abanando a cabeça.
- Vocês são… Di… Digimon?! – Pergunta Gonçalo.
- Sim, somos os vossos digimon! – Diz Veynamon.
CONTINUA...