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1Exequatur: Salvação Empty Exequatur: Salvação Qui Dez 29, 2011 2:11 pm

Convidado


Convidado

Espaço reservado para informações, índice, etc.

2Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Qui Dez 29, 2011 2:13 pm

Convidado


Convidado

Prólogo

A evolução da humanidade tinha sido espantosa nos últimos anos.

O progresso a nível da saúde, da alimentação e de outros factores vitais era algo esperado, pouco surpreendente. Foi, de facto, o progresso a nível da comunicação que mais queixos fez cair ao chão.

O ser humano é um animal social por natureza, mas nada fizera prever a chegada das telecomunicações, e, muito menos, de algo como a Internet, uma espécie de mundo próprio para além da fronteira do nosso real.

Era através de um computador, uma outra caixa mágica de louvor em si mesma, que aquele homem acedia a este outro mundo.

Estava sentado numa cadeira giratória sem braços, num quarto escuro. Era possível determinar que a sua cara era redonda, com olhos pequenos de pássaro por detrás de óculos de aros, cujas lentes reflectiam uma série de letras e números que, para muitos, nenhum sentido teriam.

Para ele, no entanto, aquela série de caracteres era de extrema importância.

Usou a sua mão esquerda, grande e carnuda, para tapar a sua boca de lábios grossos e gretados, inclinando-se para a frente, o seu cotovelo a servir de suporte perfeito por cima da secretária de pinho. A mão direita conduzia o rato sem fios, negro como a sala cuja única fonte de claridade era o ecrã luminoso.

O rato foi sendo movido, de um lado para outro, para cima e para baixo, ouvindo-se regularmente um clique ou um rodar da roda que tinha no centro superior. Por vezes escutava-se, inclusivamente, um batuque surdo no teclado, negro e gorduroso devia à piza que o homem almoçara diante do ecrã sem se dar ao trabalho de lavar as mãos.

Pois, realmente, que importava a limpeza de um mero teclado quando ele tinha um mundo nas suas mãos?

As colunas buzinaram um som de alerta e uma caixa de aviso vermelha invadiu o ecrã.

O homem retirou imediatamente a mão da sua boca, assustado por momentos, porém reassumiu o controlo rapidamente. Preparou-se para o combate que se avizinhava, utilizando os dedos fortes da mão esquerda para martelar furiosamente nas teclas desgastadas e a mão direita para conduzir o fiel rato.

Após clicar na cruz no canto superior direito que servia para fechar a janela, abriu uma nova página em branco. Começou logo a escrever à medida que batalhava as sucessivas caixas de pop-up vermelhas.

O computador roncava, intento nos seus cálculos avançados. Uma gota de suor escorreu pela têmpora do homem, que teclava.

Tinha de pensar, e já.

Será que os programas que ele tinha deixado para trás não eram suficientemente fortes para uma simples ameaça? Ou será que essa ameaça era tão viva como os programas que a combatiam?

Realmente, só podia ser esse o motivo. A táctica das caixas estava a funcionar demasiado bem para abrandar o seu ritmo. Se o seu inimigo começava a recorrer às grandes armas, também o homem teria de o fazer.

Desligou as páginas preenchidas e os pop-ups cessaram. Com que então era isso…

O homem, ainda ciente de que o seu adversário poderia estar a observá-lo, abriu outro programa. Agora tinha acesso a várias imagens...vídeos de pessoas que ele monitorizava. Não era apenas o seu inimigo que mantinha vigia.

Foi passando sucessivamente de câmara para câmara até descobrir aquilo que procurava.

Uma criança, que aparentava pouco mais de doze anos, estava na sala, sentada no sofá, segurando um comando de consola com ambas as mãos. Diante de si estava uma televisão onde se via aquilo que o homem mais queria ver… um jogo, mas não um jogo qualquer. O jogo.

Sem dar tempo ao seu adversário cada vez mais fortalecido, o homem abriu novamente uma página em branco e teclou com ambas as mãos, depressa enchendo-a com caracteres negros.

Quando deu o seu trabalho por terminado, pressionou o Enter…

Uma nova caixa de diálogo vermelha apareceu.

Era diferente das outras, maior, contendo uma mensagem em grandes letras.

“Pensavas que me poderias enganar tão facilmente? Eu vejo. Eu aprendo. Não me subestimes.”

O homem passou a costa da mão peluda pela testa, pingada em suor. Carregou em OK e uma gargalhada escapou das colunas, uma gargalhada fria, cruel, e com nada de humano.

Apareceu uma segunda caixa de diálogo.

“Apenas aumentaste o meu poder, seu tolo. Será que ainda não percebeste que os teus simples programas não detêm?”

Tremeleando, o homem fechou a caixa de diálogo. Nada mais surgiu.

Olhou para o ecrã, onde passavam as imagens da última câmara que escolhera. A criança já não lá estava e o comando jazia abandonado no chão. O televisor, esse, continuava a mostrar o que a criança estivera a jogar. No entanto, o mundo de jogo parecia mais vazio, e o protagonista de escamas vermelhas desaparecera.

Ele tentaria ajudar como podia, porém o destino do mundo que pensava controlar estava agora nas mãos do seu escolhido.

3Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Qui Dez 29, 2011 2:14 pm

Convidado


Convidado

Um


Uma pastagem verdejante escorregava colina abaixo, rejuvenescente sob um Sol primaveril. Dentre as ervas nasciam algumas árvores, a maioria de pequeno porte, e imensos arbustos e pequenas flores de todas as cores do arco-íris que se avistava no horizonte. Diante tal cenário, esperar-se-ia ver um céu azul, limpo, talvez com algumas nuvens na pior das hipóteses. No entanto, esse não era o caso.

O céu, se é assim se lhe poderia chamar, era uma mescla confusas de cores, por vezes escuras, outras vezes tão claras que quase que possuíam um brilho próprio. Essa pintura distorcida era rasgada por relâmpagos, tanto brancos, como azulados, verdes, vermelhos, amarelos, entre muitos outros tons, cuja luz, apesar de tudo, não iluminava a colina. No meio desse caos havia ainda inúmeras crateras e rachas negras, e os algarismos um e zero, repetidos inúmeras vezes nas mais variadas combinações, povoam-nas, sendo visíveis devido à sua imagem fantasmagórica, branca, contrastando com a escuridão.

Regressando a terra, esta não era de todo desprovida de vida para além da habitual vegetação. Aqui e ali, pequenas criaturas répteis semelhantes a plantas, com a cabeça a lembrar uma flor vermelha e olhos azuis que viravam em todas as direcções, permaneciam, na sua maioria, imóveis, expostas ao sol e longe da sombra das árvores. Nalgum dessas árvores, com uma inspecção mais cuidada, ver-se-ia também um par de olhos, igualmente azuis, e braços de madeira. Como se não bastasse, pássaros cor-de-rosa, todos com as asas a terminar em garras e um anel numa das suas patas, passeavam tanto em terra como, por vezes, no ar, produzindo uma cacofonia de piares variados.

Todos os seres se encontravam, em maior ou menor grau, concentrados nos seus afazeres. Todos, excepto um.

Deitado no mar de erva, a meio da colina, debaixo das folhas verdes de uma árvore, estava um lagarto enorme e atleticamente musculado, provavelmente tão grande como uma criança de dez anos, completamente estendido em forma de estrela.

As suas escamas eram vermelho rubi, cobertas por várias marcas negras. Estas marcas consistiam em anéis, um em volta de cada perna e braço, e formações triangulares que lembravam patas de dois dedos nos seus pés, em todo semelhantes a essa marca, e nas suas patas, que terminavam em três longas garras, e ainda no seu focinho, se bem que essa era complementada por um terceiro triângulo pequeno no meio das grandes narinas.

Possuía mais algumas pequenas marcas, todas elas riscas e triângulos. No entanto, a mais notável era a que tinha no seu peito, branco à semelhança do resto da barriga: um triângulo invertido, contido numa circunferência, de cujos vértices nasciam três novos triângulo de iguais dimensões.

A criatura ressonava suavemente, a sua cauda poderosa e orelhas que mais pareciam asas de morcego a acompanhar cada respiração. E esse movimento estava a ser acompanhado.

Um máquina, tipo mini-satélite, com um altifalante e visor na parte traseira, asas nos flancos e acabada numa ponta de vidro encontrava-se a flutuar aparentemente sem rumo, até que parou quase em cima do lagarto escarlate e apontou a sua ponta para este. Esperou alguns minutos, baixando e subindo em sintonia com o peito do réptil. Ao fim desse tempo, atingiu-o com um raio laser.

Nada aconteceu à criatura. Continuou a dormir, enquanto que o visor da máquina se iluminou, mostrando uma imagem, e o altifalante começuo a emitir uma voz robótica, que falava num tom factual.

Spoiler:

Após concluir a sua tarefa, a máquina flutuou colina acima, e mesmo a tempo. O réptil escarlate, Guilmon, ao ouvir o relatório, começou a acordar. Primeiro, as suas pálpebras tremaram, mas não se abriram. Então, a besta ergueu o seu tronco, assumindo uma posição sentada, e coçou os seus olhos usando o dorso das patas. Bocejou, revelando uma fileira de dentes afiados à medida que finalmente abriu os olhos. Até então, todo o corpo de Guilmon transpirava perigo, a imagem de um predador implacável, porém, os seus grandes ollhos dourados, completamente abertos, brilhavam de forma inocente e amigável.

Isto é, haviam brilhado. Mal viu as suas patas, Guilmon deu um grito rouco, feroz, e a sua expressão mudou para uma de medo.

Flexionou as patas. Ergeu-se, demonstrando-se bípede graças às suas pernas extremamente fortes e robustas. Expirous. Inspirou. Mexeu ligeiramente as orelhas. Abanou a cauda.

Este não era, definitivamente, o seu corpo.

*********************************************************************************

Dos vários pássaros rosa da colina, apenas alguns repararam no lagarto vermelho que agora acordara, e apenas um teve coragem (ou curiosidade) suficiente para investigar o caso de perto.

Aterrou com naturalidade a alguns passos do lagarto, que parecia bastante agitado...ou seria agitada? Pondo de lado essa interrogação retórica, o pássaro aproximou-se aos pulinhos, qual pardal. Estava inclusive à espera que o desconhecido o atacasse, mas a reacção que obteve estava longe do esperado.

O réptil, ao ver o pássaro, soltou um estranho berro rouco, que teria parecido um rugido não tivesse o seu emissor dado um passo atrás, agachando-se em seguido no chão, a sua cabeça alada coberta por duas grandes patas com garras afiadas, os seus olhos fechados e as orelhas dobradas.

O pássaro ergueu o seu sobrolho coberto com penas, como se não acreditasse no que se passava à sua frente. Com que então, o matulão com tudo para ser um grande predador, era um grande medricas? Era certo que a ave rosa tinha poderes suficientes para não ser uma mera presa indefesa, e sabia-o, mas, ainda assim...

Talvez valesse a pena falar.

-O que se passa contigo, Piyo? - perguntou a ave, as suas asas com garras cruzadas em frente ao seu peito.

Para além de encolhido, o medricas estava agora a tremer com alguma violência - a única que ele estava disposto a dar, parecia.

-Olha, eu não te vou matar nem nada! Eu é que devia estar com medo, Piyo!

O lagarto escarlate abriu, lentamente, um dos seus olhos, e depois o outro, à medida que retirava os braços do topo da sua cabeça, abria as asas que eram as suas orelhas e se erguia. Era bípede, sem dúvida, porém mantinha-se inclinado para a frente, como se fosse um corcunda. Surpreendentemente, deu um valente suspiro.

Abriu a boca, aquela grande boca recheada de dentes afiados que o poderiam engolir inteiro... a ave rosada deu involuntariamente um passo para trás, tentando, depois, manter a postura.

Da boca saiu um rosnar, não algo agressivo, uma espécie de tentativa de fala. Será que este Digimon tinha acabado de nascer? Seria pouco inteligente?

Finalmente, falou.

-Mim...Eu...Eu, este não ser corpo certo...- disse com dificuldade, a sua voz extremamente rouca e um tanto profunda.

-Digievoluiste da tua forma Bebé, foi? - inquiriu o pássaro.

-Não...mim ser...eu ser...eu sou humano, percebes?

O pássaro riu. Riu com gosto. Riu às bandeiras despregadas. Riu até não poder mais. Riu até estar a rebolar no chão, com os olhos em lágrimas.

Guilmon franziu a testa. Ele, o humano, é que era o motivo de riso? Por longos anos, no seu mundo, os Digimon tinham sido o motivo de riso. Eram algo infantil, diziam muitos. No entanto, Guilmon gostava, aliás, adorava Digimon, se bem que eram apenas uns "bonecos", fruto da imaginação.

Agora já não.

Oh, ele bem se lembrava... tinha pedido um jogo de Digimon à mãe, para os anos, e tinha estado a jogar durante algum tempo...era um jogo divertido, em que ele tinha de salvar o Mundo Digital, sendo que ele próprio era o Digimon.

E o Digimon com que ele tinha jogado havia sido o Guilmon.

Infelizmente, era praticamente isto tanto quanto se recordava. Nem sequer sabia o seu nome, ou, mais útil ainda, o nome da espécie do Digimon (supondo que era um...) que se encontrava à sua frente.

-Tu...ser, és Digimon? - perguntou o Guilmon, assim que o pássaro recuperou a sua compostura.

-Claro que sou um Digimon, Piyo! Até tu o és!

-Está bem então... mas diz-me, que espécie de Digimon és?

-Vê-se mesmo que és ignorante! - exclamou a ave rosa, ofendida - Eu sou um Pyiomon, se bem que como eu há muitos, por isso chamam-me Toots.

Spoiler:

Toots mirou o lagarto escarlate e fez as suas próximas perguntas:

-E tu, de que espécie és? E como te chamas, Piyo?

-Isso eu sei: sou um Guilmon - respondeu o réptil sem hesitação - Não faço ideia de qual é o meu nome... penso que Guilmon serve, certo?

Toots anuiu e estendeu a sua asa-braço direita, oferecendo-a como se fosse uma pata para que Guilmon a apertasse.

Este assim o fez, agarrando-a um tanto desajeitadamente com a sua pata esquerda e abanou-a vigorosamente. Credo, não se lembrava de ter tanta força!

Após o cumprimento, Toots começou a piar alegremente.

-Tenho um amigo! - cantou - Vou estar sempre contigo!

Guilmou sorriu e juntou-se à canção com os seus próprios berros desafinados, feliz no meio da confusão que a sua vida se tinha começado a tornar.

4Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Qui Dez 29, 2011 2:23 pm

DigiXtreme

DigiXtreme

Gostei muito do prólogo.Estava óptimo.

O capítulo 1 é o mesmo que tinhas postado ontem,mas graças ao prólogo,agora,já percebi melhor a história.

Está bastante interessante,muito bem redigida.Descreves tudo com um grande promenor.Está excelente.

Continua.

5Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Dom Jan 01, 2012 4:19 pm

Convidado


Convidado

Dois

Caminhavam há já um par de horas. Após as cantorias, Toots contara a Guilmon que não sabia a forma de resolver a sua situação, nem sequer se ele era realmente humano, pelo que disse que o melhor era procurarem Pajramon.

-Pajramon? – perguntara Guilmon – esse nome soa-me familiar…

-Provavelmente, Piyo! Pajramon é o bondoso senhor da terra das Colinas! – respondera Toots.

-Terra das Colinas? Há mais terras neste mundo?

-Sem dúvida!

Depois dessa conversa, haviam começado a longa caminhada.

Guilmon revelara-se um pouco lento a princípio, trotando com grande cuidado, para evitar tropeçar a todo o custo. Apesar de duvidar que Guilmon fosse realmente humano, Toots tivera de admitir que o seu companheiro não estava habituado àquele corpo.

Quando conseguiram manter um passo de jornada respeitável, haviam conversado de algumas coisas mais triviais. Guilmon perguntara quem eram os Digimon (não esquecendo a menção de que “já os tinha visto”) que habitavam as colinas, em conjunto com os Piyomon. Toots explicara que eram Floramon e Woodmon.

Spoiler:

Spoiler:

Para além disso, apenas haviam feito referência a aspectos do mundo. Um dos que mais intrigara Guilmon fora o peculiar céu tempestuoso que não tinha qualquer reflexo no mundo em baixo. Toots contestara prontamente.

-Céu? Isso é apenas o Topo do Mundo Digital, Piyo!

-Topo? Não devia o…”topo” mudar o ar das coisas aqui em baixo? – inquirira o Guilmon

-Porquê, Piyo? O Topo é o Topo, a terra, o ar e o mar são a terra, o ar e o mar! – exclamara Toots um tanto espantado.

Guilmon assentiu, confuso. Ter-se-ia de habituar a este estranho mundo…o Mundo Digital.

Agora, Guilmon caminhava, mas sem o mesmo intento e com um ar claramente enfadado.

-Colinas…mais colinas…- suspirou.

Toots deu-lhe uma palmadinha nas costas e disse, logo que atingiram o topo da colina que trepavam naquele momento:

-Vê, ali ao fundo. É o templo de Pajramon!

Guilmon olhou em frente, extremamente entusiasmado. Até que enfim!

No topo da colina, a maior que tinham visto até agora, estava um enorme curral de pedra, coberto por heras e outras ervas e com um telhado cor de tijolo. Estava ao lado de uma enorme árvore anciã, quase tão grande como o edifício.

Em volta do celeiro, havia um aglomerado de casas, anãs em comparação, cinzentas e com telhados dourados. Em partes da suposta vila viam-se curiosos quadrados e rectângulos castanhos no meio da luxuriante vegetação.

Ansioso por chegar ao seu destino, Guilmon começou a correr…e tropeçou numa raiz. Rebolou colina abaixo, escutando o barulho das ervas a roçaram-no e um piar estridente. A viagem acabou por lhe saber bem, pois a erva era macia e fresca ao toque, se bem que a ocasional pedra ou raiz eram incomodativas.

Através de um vislumbre, Guilmon reparou que estava quase a chegar ao fundo da colina. Ainda bem…

PUM!!!

Guilmon parou de rolar da maneira mais desagradável. O embate deixou-o estatelado no chão, uma enorme dor de cabeça a formar-se-lhe dentro do crânio. Ouviu um resmungar musical atrás de si.

-Ora bolas!

Asas-braços cobertas por penas rosas ajudaram Guilmon a sentar-se. O lagarto escarlate esfregou a cabeça com uma das suas patas, os olhos comprimidos à medida que libertava pequenos queixumes.

-És mesmo trapalhão, Piyo! Podias ter-te aleijado, Piyo! – pipilou Toots, preocupado.

Guilmon fez uma careta assim que a dor de cabeça estabilizou e encarou Toots com um grande sorriso parvo na cara, revelando os seus dentes afiados. Disse, jovial:

-Estou pronto para outra!

Toots estava prestes a protestar quando, da copa da árvore, algo lhe saltou em cima.

Um dinossauro, ligeiramente mais pequeno que Guilmon, de escamas completamente negras, mantinha Toots deitado e preso com os seus braços musculados, acabados em fortes garras. Os seus largos pés, um de cada lado de Piyomon, possuíam também garras, mais adaptadas para suportar o peso do dinossauro negro do que para cortar e rasgar. A sua cabeça, em conjunto com as suas mãos e pés, constituía a maior parte do seu corpo - uma cabeça com focinho de crocodilo, cuja boca servia de contentor para dentes afiados. Os seus descomunais olhos verdes, encaixados na parte literal do crânio, brilhavam como aço.

Guilmon deu involuntariamente um passo para trás, tropeçando numa das máquinas-satélite que o tinham analisado anteriormente.

A máquina apontou o laser ao dinossauro negro e reportou:

Spoiler:

Concluído a sua missão, voou para longe.

Ao invés de se espantar, à semelhança de BlackAgumon, Guilmon sentiu que algo de estranho se passava na sua mente.

A dor de cabeça passou-lhe, porém, uma névoa misteriosa, vermelhava, enchia a sua vista…largou um rosnar involuntário e sentiu as suas costas a baixarem-se ainda mais, quase formando um ângulo recto com as suas pernas entroncadas.

Um desejo de batalha imenso invadiu-o, os seus músculos tensaram… e, tal flecha lançada por um arco, Guilmon foi impulsionado para a frente, atingindo um BlackAgumon desprevenido no pequeno estômago com a sua cabeça alada.

BlackAgumon rugiu. Ignorando completamente Toots, que se encontrava a recuperar, Guilmon focou toda a sua atenção em BlackAgumon. Esta era a sua presa…e não a largaria até absorver toda e qualquer réstia da sua energia.

Guilmon começou a agredir o oponente com as suas garras, falhando alguns golpes mas mantendo o seu adversário ocupado o suficiente para acertar. BlackAgumon, por seu turno, usava os seus braços fortes para deflectir as pancadas do lagarto escarlate.

BlackAgumon compreendeu… o seu adversário tinha acedido ao Instinto.

-Chama Bebé! – gritou Blackagumon, com uma voz acriançada e áspera.

Enquanto essas palavras escapavam a sua boca, uma bola de fogo verde acompanhou as ondas sonoras, atingindo o enraivecido Guilmon no focinho.

Guilmon reagiu prontamente, soltando um urro e cobrindo o seu focinho magoado com as suas patas e os seus olhos com as suas pálpebras.

Esse gesto deu tempo suficiente a BlackAgumon. Arreganhando os dentes, o dinossauro negro deu uma patada no focinho de Guilmon, fazendo-o recuar. Depois, fez um assalto duplo: mordeu Guilmon numa das suas orelhas e feriu os flancos do tronco do seu adversário vermelho com as suas garras.

Ainda assim, Guilmon tentava ripostar exasperadamente, atormentando ocasionalmente BlackAgumon. No entanto, era ele que iria perder caso as estratégias se mantivessem.

-Fogo Mágico! – berrou uma voz estridente que Guilmon, apesar de toda a sua ânsia por sangue, reconheceu.

Uma chama em espiral, verde e fantasmagórica, atingiu o lado da cara de BlackAgumon. Em frente da árvore na qual Guilmon tinha chocado estava Toots, de pé, a alguns passos de distância.

A árvore estava tão longe! O lagarto escarlate nem tinha reparado. A névoa vermelha começou a levantar…e desapareceu completamente quando um pontapé de BlackAgumon o fez tombar no chão.

Considerando Guilmon incapaz de combater, BlackAgumon aplicava-se agora em atacar Toots, que entretanto lhr tinha acertado com outra das suas chamas em espiral.

Sim, Guilmon tinha sido derrotado… não o Guilmon acamado na erva, mas sim um Guilmon louco de raiva que apenas queria causar danos.

O verdadeiro Guilmon ainda podia combater, mesmo que não soubesse bem como.

BlackAgumon estava já diante de Toots, golpeando-o sem misericórdia. Guilmon não o iria permitir.

Uma espécie de intuição, mais controlada do que anteriormente, apoderou-se dele. Sabia exactamente o que fazer.

-Bola de Fogo! – exclamou Guilmon.

As suas palavras saíram com uma elipse ardente que atingiu as costas de BlackAgumon. Este berrou, à medida que as suas costas, na zona onde tinham sido atingidas, emitiam uma luz branca.

A partir dessa espécie de ferida, começaram a sair minúsculos quadrados luminosos.

-Ele está a desfazer-se em dados, Piyo – explicou Toots, que entretanto tinha voado para o lado de Guilmon.

-Por…quê? – perguntou retoricamente BlackAgumon.

À medida que o dinossauro negro falava, Guilmon teve o vislumbre de algo negro a sair da ferida, desfazendo-se com demasiada rapidez em pequenos bocados. Por momentos, as escamas do BlackAgumon tornaram-se amarelas e este desfez-se em quadrados iguais aos que haviam escapado do seu ferimento.

-Não gosto de apagar outros Digimon, mas não podemos desperdiçar estes dados – disse Toots à medida que absorvia os dados que haviam sido BlackAgumon.

Fazer algo assim parecia bárbaro para Guilmon, porém, não era todo este novo mundo assim? Relutantemente, Guilmon recorreu àquele instinto que o servira durante o combate, que o ensinava a ser um Digimon, e absorveu, juntamente com Toots, aquele ser que se chamara BlackAgumon.

6Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Seg Jan 02, 2012 2:02 pm

DigiXtreme

DigiXtreme

Adorei este capítulo.Continua assim.

7Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Seg Jan 02, 2012 2:47 pm

Convidado


Convidado

Obrigada, DigiXtreme. Smile Vou tentar manter ou melhorar a qualidade, se bem que os que gostam de acção vão apanhar uma pequena seca no próximo capítulo. :P

8Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Seg Jan 02, 2012 2:49 pm

DigiXtreme

DigiXtreme

Vou apanhar seca... Suspect

Mas não faz mal.

9Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Seg Jan 02, 2012 3:01 pm

Tom Shadow

Tom Shadow

Li o primeiro capítulo. Está magnífico!

Muitos parabéns!

10Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Seg Jan 02, 2012 3:16 pm

KendoGarurumon

KendoGarurumon

Awesome como sempre, Ghaskan =)
O Prologo ajudou bastante a eliminar certas duvidas dos porquês.
Como já tinha dito, adoro a forma como escreves, simplesmente espetacular!
Apanhar seca? Isso leva-me a pensar que te referes à parte do desenvolvimento, dos porquês ou afins, mas admito que até gosto dessa parte, portanto não vou apanhar tal coisa =P

11Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Seg Jan 02, 2012 3:51 pm

Tom Shadow

Tom Shadow

Adorei Ghaskan!1

12Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Dom Jan 08, 2012 12:26 pm

Convidado


Convidado

Obrigada a todos, ainda bem que estão a gostar!

A publicação do próximo capítulo é capaz de demorar um bocado. Não é só por causa da falta de tempo devido à escola - eu é que quero investigar umas coisitas para a história ser, espero, mais interessante. Após estas pesquisas estarem concluídas e a história mais definida, a publicação de capítulos deverá tornar-se mais rápida.

13Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Sáb Jan 28, 2012 9:13 pm

f98digimon

f98digimon

ola. quando sai o proximo capitulo? gostava d saber s, para alem d m deixares publicar a tua fanfic no http://digimon4everptpt.blogspot.com/ s queres participar nesta iniciativa: https://digiplace.forumeiros.com/t4105-iniciativa-juntemos-as-fanfics-de-portugal?highlight=iniciativa

http://digimon4everptpt.blogspot.com/

14Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Qua Jun 20, 2012 2:58 pm

Convidado


Convidado

Três

Conforme acabaram de absorver os dados de BlackAgumon, tanto Guilmon como Toots se sentiram revigorados, mais fortes, mais poderosos, embora ambos sentissem culpa por terem roubado aquela vida.

Em silêncio, escalaram a colina que levava até ao templo de Pajramon.

Próximo do cume, estava a tal vila que eles tinham visto. As casas eram cinzentas por serem feitas de pedra, ao estilo do curral, e os seus telhados de colmo dourado. Os pedaços de castanho que haviam avistado eram campos de terra lavrada, onde se viam plantas de batata.

-Os Digimon também comem batatas? – perguntou Guilmon.

Antes que Toots pudesse responder, a terra em volta de uma das plantas rachou e do solo emergiu uma criatura quadrúpede com o corpo coberto de placas semelhantes a terra sólida e pedras. A sua aparência fazia lembrar uma ovelha-batata.

-Não, é apenas uma plantação de Jagamon! – explicou o Piyomon.

Spoiler:

O Jagamon examinou-nos por momentos, abrindo bem a sua boca dentada e olhos vermelhos, chocado e amedrontado. Bradou algo incoerente, e um novo ser juntou-se à festa, vindo da aldeia.

Era um mamífero, igualmente quadrúpede, de pêlo curto vermelho e raiado de azul, que era a mesma cor dos seus olhos redondos. Todas as suas patas tinham três garras e a sua cabeça era encimada por duas orelhas compridas de coelho e a sua cauda era um leque peludo.

-O que vem a ser isto? – fungou o mamífero riscado, apoiando-se nas patas traseiras mal se encontrou à beira dos intrusos.

Toots respondeu sem delongas, num tom apologético:

-Pedimos desculpa, Piyo, apenas queríamos falar com Pajramon e, sem querer, assustámos um dos vossos Jagamon, Piyo!

O mamífero analisou o par com os seus olhos azuis penetrantes. A Toots, anuiu, porém, a Guilmon, rosnou e disse-lhe:

-Nunca vi um Digimon como tu…e nem sei bem se és realmente um Digimon… - depois, virou-se para encarar os dois e concluiu - mas vocês não trazem nenhuma malícia, pelo menos voluntária, com vocês. Muito bem.

Concluído o discurso, colocou-se novamente nas suas quatro patas. Tocou com o focinho em Jagamon, e este voltou a enterrar-se. Depois, acenou com a sua cauda enquanto que se dirigia em direcção ao templo.

-Sigam-me.

Guilmon e Toots assim fizeram. O lagarto escarlate, ao reparar que estavam a criar alguma distância entre eles e o seu guia, aproveitou para sussurrar a Toots:

-Que Digimon é ele?

-Um Elecmon, sem dúvida, Piyo! – respondeu o Piyomon.

Spoiler:

Um espasmo percorreu as longas orelhas de Elecmon e este rosnou suavemente ao aperceber-se da conversa, mas nada disse.

De modo a alcançar o templo de Pajramon, o grupo teve de percorrer o coração da vila. Era bonita, com as casas todas feitas da mesma maneira, pedra, colmo e porta de madeira, embora com diferenças decorativas, principalmente a nível das ervas e flores que rodeavam cada uma.

Vários Elecmon, de todos os tamanhos, entravam e saíam das casas, caminhavam pela vila, conversavam…enfim, viviam o seu dia-a-dia, dando aos estranhos apenas uma ou outra olhadela curiosa.

Finalmente, chegaram à entrada do templo. Como eles tinham previsto à distância, era um curral feito de pedra como o resto das habitações circundantes, no entanto, esta não era uma rocha qualquer, era o mais puro dos granitos, talhado na perfeição. O telhado não era de tijolo, como esperado, mas de barro talhado para imitar o feitio, com várias figuras e símbolos desenhados que não conseguiam identificar à distância. A única entrada para o templo era uma enorme porta de madeira, com puxador circular de ferro pintado de negro, segurado pela boca de uma espécie de cabeça de ovelha.

Elecmon bateu à porta uma, duas, três vezes.

Esperaram. Esperam. Esperaram mais um pouco.

A enorme porta abriu-se e, por detrás dela, encontrava-se uma espécie de réptil amarelo bípede com um corno no meio da testa, coberto por uma peça de pele de lobo esbranquiçada riscada de azul. Apesar de ter o mesmo tamanho que Guimon e Toots, em comparação à porta, era minúsculo.

-Saudações. Que pretendem? – questionou o lagarto coberto pela pele.

-Saudações Gabumon. Queríamos uma audiência com Pajramon – respondeu Elecmon, que entretanto se apoiara nas patas traseiras.

Spoiler:

-Eles é que a pediram – explicou, gesticulando na direção de Guilmon e Toots – e a sua Aura é pura o suficiente.

Guilmon suprimiu um suspiro de alívio. Ainda bem que Elecmon não tinha referido que não gostara muito de Guilmon, pois isso poupá-los-ia de alguns problemas.

-Estou a ver…- disse Gabumon, estudando os dois estranhos intensamente – Podem entrar – concedeu, por fim.

Mal entraram, depararam-se com uma estátua de um cordeiro gigante no centro de uma vasta divisão. A parte inferior da criatura talhada em mármore era tal e qual o animal com que se assemelhava, no entanto, donde deveria sair a sua cabeça emergia um torso humanóide, qual centauro, coberto de lã. O torso possuía dois braços lanudos que terminavam em mãos e a cabeça era a de uma ovelha, decorada por dois enormes cornos encaracolados.

A estátua observava o horizonte vedado por paredes de pedra com uma expressão sisuda e determinada e um dos seus braços encontrava-se estendido nessa direcção, num gesto simultaneamente convidativo e intimidador.

O chão, de mármore branco brilhante, reflectia vagos fantasmas dos frescos que adornavam o tecto e à distância via-se um grande portão de ouro ladeado por duas portas mais pequenas de madeira clara e avermelhada.

As paredes, que a estátua parecia enfrentar, estavam cobertas de ricas tapeçarias, nas quais se contemplavam imagens de animais de sonho, possivelmente Digimon, numa dança de movimentos que pretendia contar alguma história anciã.

O resto do salão principal do templo era relativamente despido; para além de uma fila de bancos de mármore colados às paredes, não havia qualquer mobília ou decoração adicional.

Para Guilmon e Toots voltarem a terra, foi preciso ouvirem um chamamento, que produziu uma ressonância, de Gabumon:

-Senhor Pajramon! Alguém deseja vê-lo, senhor!

Primeiro, o silêncio tomou conta do magnífico salão. Em seguida, o ruído de cascos a bater no chão em trote invadiu-lhes os ouvidos. Por fim, o portão dourado abriu-se de par em par.

Do portão saiu uma criatura em todo semelhante à estátua, se bem que mais pequena. Teria o dobro da altura de Guilmon e Toots, talvez fosse uma cabeça mais alta. Troteou na sua direcção.

A cores era bem mais impressionante. A parte inferior das suas pernas, mãos e focinho eram, como seria de esperar, bem mais escuros que a lã branca que lhe cobria o resto do corpo. Os seus gigantescos cornos eram de um peculiar púrpura, cor essa a mesma da armadura que lhe protegia o peito e dos compridos braceletes que usava nos braços. Tinha ainda umas luvas e uma laçada vermelha, para além de um cinto da mesma cor que ostentava três rodas de ouro com símbolos gravados.

-Senhor Pajramon! – saudaram Gabumon e Elecmon.

Spoiler:

Gabumon, junto com Toots, ajoelharam-se perante Pajramon e Elecmon fez a melhor vénia que podia enquanto quadrúpede. Apenas Guilmon ficou de pé, perplexo.

-Baixa-te, estúpido, Piyo! – sibilou Toots.

Guilmon ajoelhou-se mesmo a tempo, assim que Pajramon parou em frente deles, porém, perdeu o equilíbrio e caiu com o queixo no chão. Deixou-se assim estar, deitado de barriga para baixo, esperando que Pajramon pensasse que fosse uma vénia.

Inesperadamente, as feições carrancudas do grande cordeiro suavizaram-se e formou-se um pequeno sorriso nos seus lábios quando viu o trapalhão Guilmon.

-Ergam-se. – ordenou Pajramon.

A voz deste era espantosa. Não era tremida, como o balido das ovelhas, muito pelo contrário. Era grave e segura de si, transpirando uma surpreendente calma.

Os quatro, até Guilmon, obedeceram prontamente ao comando do carismático Pajramon. Este fixou as suas esferas vermelhas em Guilmon e Toots. Suspirou e disse, meio para si mesmo:

-Chegou o momento…seja.

A expressão determinada da estátua encontrou lugar no original. Nenhum dos presentes ficaria admirado se Pajramon partisse numa demanda para derrotar a própria Morte, nem sequer de que ele seria o vencedor.

Pajramon pediu a Gabumon que se ausentasse, ao que este deslocou-se para por detrás de uma das portas de madeira, e aos outros três que se sentassem em U. O cordeiro colocou-se entre as pontas desse U, presidido por Guilmon, e baixou as suas quatro patas para se sentar sobre elas.

-Temos muito que conversar - informou Pajramon – O futuro do Mundo poderá depender desta conversa.

15Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Qui Jun 21, 2012 11:04 am

DigiXtreme

DigiXtreme

Gostei muito do capítulo. Escreves muito bem e as tuas descrições são muito realistas.
Masl posso esperar pelo próximo.

16Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Sex Jun 22, 2012 10:00 am

Convidado


Convidado

Obrigada! Ainda bem que gostas! Smile

Não sei quando volto a ter tempo/inspiração para o próximo, mas esperemos que seja para breve. Quero aproveitar as férias para escrever o máximo que puder.

17Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Sex Jun 22, 2012 10:03 am

DigiXtreme

DigiXtreme

Fazes bem,eu também gosto de escrever,vou aproveitar as férias para isso.
Outra coisa,que não tem nada a ver,mas lembrei-me:sempre vamos planear o meeting no Norte ou não?

18Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Sex Jun 22, 2012 1:52 pm

Convidado


Convidado

DigiXtreme escreveu:Fazes bem,eu também gosto de escrever,vou aproveitar as férias para isso.
Outra coisa,que não tem nada a ver,mas lembrei-me:sempre vamos planear o meeting no Norte ou não?

Eu gostava que acontece para poder participar, mas sinceramente nunca planeei semelhante por isso não sei como vai ser. ^^; Mas se der para nos arranjarmos, vou tentar ir, claro.

19Exequatur: Salvação Empty Re: Exequatur: Salvação Sex Jun 22, 2012 1:56 pm

DigiXtreme

DigiXtreme

Pedimos ajuda ao terriermon e ao admin.Eles devem saber.

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