Digimon Tamers é a serie mais criativa, e que eu acho que dá mais liberdade para criar novas historias. Por essa razão, decidi criar uma eu próprio. Nunca tinha feito uma coisa destas, mas a minha imaginação é imparavél e por isso cá estou eu. Já tenho pensado há vários dias, e hoje sei tudo o que vai acontecer nesta Fan-fic, desde o inicio, nomes de personagens e ate mesmo o final. Como também adoro escrever, juntei o útil ao agradável, e o resultado é este:
Finalmente tinha acabado Digimon Card Tournament, o torneio nacional de combate com cartas Digimon. Hannah Wong estava deitada algures na relva do parque de Shinjuku, após ser derrotada na final do torneio. Apesar de ter ficado em segundo lugar, ela não estava contente. Já não era a primeira vez que isto acontecia. Era conhecida como a Rainha dos Digimon por já ter ganhado vários torneios, mas a única razão pela qual não ganhava todos era devido a um rapaz, igualmente talentoso no que diz respeito a combates de cartas. Se Hannah tivesse de escolher alguém para chamar de inimigo, esse alguém seria Ryan Akiyama. Fechando os olhos, a rapariga de cabelos loiros tentou esquecer aquela tarde.
Não muito longe daquele lugar, Ryan saía de casa após ter guardado o seu troféu no seu quarto. Apesar de só ter 13 anos, Ryan era popular entre todas as raparigas. Os seus olhos azuis, cabelo castanho e pele bronzeada eram característicos que herdou do seu pai, fazendo-o bastante parecido com ele quando tinha a sua idade. Por outro lado, o talento e sabedoria no jogo de cartas Digimon provinham da sua mãe. No entanto, apesar de ter sido o vencedor daquele ano, Ryan também não estava contente. Ao contrário da maioria das pessoas, Ryan sabia que os Digimon não eram apenas personagens num jogo de cartas, já que ambos os seus pais eram treinadores de Digimon reais. A razão pela qual ele aceitou ser ensinado a combater com cartas foi a esperança de um dia poder vir a ter o seu próprio companheiro, e ele tinha a certeza que também era esse o caso para Hannah.
Hannah e Ryan conheciam-se desde muito novos, já que os seus pais eram amigos de longa data. Ambos sempre se deram bem, até ao dia em que começaram a disputar o título de campeão das cartas. Os seus pais sempre quiseram que a relação entre os seus filhos fosse agradável e tentavam que estes se considerassem um ao outro como uma espécie de primos, pois sempre que todos se reuniam, pareciam uma grande família. Para além dos pais de Ryan e os pais de Hannah, havia um terceiro casal de amigos que tinham também uma filha, Karin Matsuda. Karin sempre se deu bem com os seus “primos”, e hoje em dia é com ela que eles falam quando querem desabafar. No entanto, por muito que Karin goste de Hannah e Ryan, quando está com um deles, a única coisa que ouve é um a falar mal do outro e vice-versa…
Para piorar a situação, Karin já tinha um companheiro Digimon, mesmo que não ligasse muito ao jogo de cartas, o que sempre deixou os seus dois primos um pouco invejosos…
Naquele momento, no espaço da Rede que liga o Mundo Real ao Mundo Digital, acontecia o que não era suposto acontecer desde há muitos anos. Travava-se uma luta entre dois Digimon. Ambos respiravam rapidamente, o que significava que lutavam à várias horas.
“Garra Mortal!” – Gritou o Digimon de olhos vermelhos e asas negras e assustadoras.
“Bastão Sagrado!” – Respondeu rapidamente o que parecia ser um homem de asas brancas.
Com o seu bastão, Angemon bloqueou as garras de Devimon, evitando assim que estas tocassem o seu corpo, levando a um ataque que poderia ser fatal. Com todas as suas forças, ambos tentavam bloquear os ataques um do outro.
“Porque não desistes!? Já sabes quem vai ser o vencedor certo? É inevitável…” – Provocou Devimon.
“Claro que é inevitável. O vencedor serei eu!” – Respondeu Angemon.
Estavam os dois a perder força nas mãos, e Angemon já não conseguia segurar o seu bastão por muito mais tempo. Devimon também estava a sofrer e não demoraria muito a partir as suas garras se a luta continuar desta maneira. Num momento de esperança, ambos recuaram uns metros e juntaram todas as suas forças restantes. Este seria o último ataque!
“Vai para o Inferno… Contracto Infernal! ” – Devimon preparou a sua técnica mais forte, fazendo com que energia negra se projectasse das suas mãos em direcção a Angemon.
“E tu, volta para lá… Mão do Destino!” Tal como o seu inimigo, Angemon disparava energia sagrada apontada para o anjo negro.
No entanto, os dois ataques não chegaram ao seu destino, chocando um contra o outro no meio dos dois Digimon, provocando uma grande explosão. Esta explosão projectou os corpos dos dois monstros para cima. Acabando por ser demasiado o esforço usado pelos dois, ambos começaram a brilhar com uma luz fraca e poucos segundos depois voltaram à sua forma principiante. Tornando-se cada vez mais fracos, cada um tentou voar na direcção contrária, mas nem mesmo as suas asas puderam evitar a força da explosão, que os levou em direcção ao mundo em que não deviam entrar.
Estava a ficar tarde, e Hannah decidiu levantar-se da relva e ir para casa, mas algo chamou a sua atenção. Debaixo da pequena ponte do parque de Shinjuku, algo brilhava em cima do pequeno riacho. Afastando o cabelo dos olhos, Hannah observou de forma cuidadosa, e decidiu aproximar-se. Não muito longe, Ryan estava parado no meio da rua, com os seus olhos postos num beco escuro, onde algo brilhava lá no fundo. Não demorou muito tempo até decidir averiguar melhor sobre do que se tratava. Uma vez junto à luz, Ryan perguntou a si mesmo sobre que tipo de fenómeno seria aquele. Sendo mais intuitiva, Hannah esticava a mão para tocar na estranha luz. Não estava ninguém por perto, quer na ponte ou no beco em que ambos se situavam, e antes de pensarem no que fazer, algo saiu da estranha luz. Estendendo os braços, Hannah apanhou o que parecia ser um pequeno animal. Este estava ferido e vários arranhões podiam ser vistos no seu pequeno corpo, talvez fosse essa a razão pelo qual estivesse desmaiado. No beco, Ryan ajoelhou-se para poder ver melhor o que tinha caído ao chão. Seria uma espécie de morcego? Este tinha perdido os sentidos, e parecia estar ferido. Nesse momento, apesar de não estarem no mesmo lugar, ambos os jovens mostravam na sua cara a mesma expressão de surpresa, ao constatar que o que estava a frente deles, era um Digimon…
“O que é que… Um Patamon?” – Falou Hannah, com um tom de voz baixa.
“Poderá ser… DemiDevimon!?” – Exclamou Ryan.
Nessa noite, ambos chegaram às suas respectivas casas com um Digimon nos seus braços.
Brevemente:
Digimon Tamers: Luz e Escuridão
Capitulo I:
Rei e Rainha
Rei e Rainha
Finalmente tinha acabado Digimon Card Tournament, o torneio nacional de combate com cartas Digimon. Hannah Wong estava deitada algures na relva do parque de Shinjuku, após ser derrotada na final do torneio. Apesar de ter ficado em segundo lugar, ela não estava contente. Já não era a primeira vez que isto acontecia. Era conhecida como a Rainha dos Digimon por já ter ganhado vários torneios, mas a única razão pela qual não ganhava todos era devido a um rapaz, igualmente talentoso no que diz respeito a combates de cartas. Se Hannah tivesse de escolher alguém para chamar de inimigo, esse alguém seria Ryan Akiyama. Fechando os olhos, a rapariga de cabelos loiros tentou esquecer aquela tarde.
Não muito longe daquele lugar, Ryan saía de casa após ter guardado o seu troféu no seu quarto. Apesar de só ter 13 anos, Ryan era popular entre todas as raparigas. Os seus olhos azuis, cabelo castanho e pele bronzeada eram característicos que herdou do seu pai, fazendo-o bastante parecido com ele quando tinha a sua idade. Por outro lado, o talento e sabedoria no jogo de cartas Digimon provinham da sua mãe. No entanto, apesar de ter sido o vencedor daquele ano, Ryan também não estava contente. Ao contrário da maioria das pessoas, Ryan sabia que os Digimon não eram apenas personagens num jogo de cartas, já que ambos os seus pais eram treinadores de Digimon reais. A razão pela qual ele aceitou ser ensinado a combater com cartas foi a esperança de um dia poder vir a ter o seu próprio companheiro, e ele tinha a certeza que também era esse o caso para Hannah.
Hannah e Ryan conheciam-se desde muito novos, já que os seus pais eram amigos de longa data. Ambos sempre se deram bem, até ao dia em que começaram a disputar o título de campeão das cartas. Os seus pais sempre quiseram que a relação entre os seus filhos fosse agradável e tentavam que estes se considerassem um ao outro como uma espécie de primos, pois sempre que todos se reuniam, pareciam uma grande família. Para além dos pais de Ryan e os pais de Hannah, havia um terceiro casal de amigos que tinham também uma filha, Karin Matsuda. Karin sempre se deu bem com os seus “primos”, e hoje em dia é com ela que eles falam quando querem desabafar. No entanto, por muito que Karin goste de Hannah e Ryan, quando está com um deles, a única coisa que ouve é um a falar mal do outro e vice-versa…
Para piorar a situação, Karin já tinha um companheiro Digimon, mesmo que não ligasse muito ao jogo de cartas, o que sempre deixou os seus dois primos um pouco invejosos…
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Naquele momento, no espaço da Rede que liga o Mundo Real ao Mundo Digital, acontecia o que não era suposto acontecer desde há muitos anos. Travava-se uma luta entre dois Digimon. Ambos respiravam rapidamente, o que significava que lutavam à várias horas.
“Garra Mortal!” – Gritou o Digimon de olhos vermelhos e asas negras e assustadoras.
“Bastão Sagrado!” – Respondeu rapidamente o que parecia ser um homem de asas brancas.
Com o seu bastão, Angemon bloqueou as garras de Devimon, evitando assim que estas tocassem o seu corpo, levando a um ataque que poderia ser fatal. Com todas as suas forças, ambos tentavam bloquear os ataques um do outro.
“Porque não desistes!? Já sabes quem vai ser o vencedor certo? É inevitável…” – Provocou Devimon.
“Claro que é inevitável. O vencedor serei eu!” – Respondeu Angemon.
Estavam os dois a perder força nas mãos, e Angemon já não conseguia segurar o seu bastão por muito mais tempo. Devimon também estava a sofrer e não demoraria muito a partir as suas garras se a luta continuar desta maneira. Num momento de esperança, ambos recuaram uns metros e juntaram todas as suas forças restantes. Este seria o último ataque!
“Vai para o Inferno… Contracto Infernal! ” – Devimon preparou a sua técnica mais forte, fazendo com que energia negra se projectasse das suas mãos em direcção a Angemon.
“E tu, volta para lá… Mão do Destino!” Tal como o seu inimigo, Angemon disparava energia sagrada apontada para o anjo negro.
No entanto, os dois ataques não chegaram ao seu destino, chocando um contra o outro no meio dos dois Digimon, provocando uma grande explosão. Esta explosão projectou os corpos dos dois monstros para cima. Acabando por ser demasiado o esforço usado pelos dois, ambos começaram a brilhar com uma luz fraca e poucos segundos depois voltaram à sua forma principiante. Tornando-se cada vez mais fracos, cada um tentou voar na direcção contrária, mas nem mesmo as suas asas puderam evitar a força da explosão, que os levou em direcção ao mundo em que não deviam entrar.
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Estava a ficar tarde, e Hannah decidiu levantar-se da relva e ir para casa, mas algo chamou a sua atenção. Debaixo da pequena ponte do parque de Shinjuku, algo brilhava em cima do pequeno riacho. Afastando o cabelo dos olhos, Hannah observou de forma cuidadosa, e decidiu aproximar-se. Não muito longe, Ryan estava parado no meio da rua, com os seus olhos postos num beco escuro, onde algo brilhava lá no fundo. Não demorou muito tempo até decidir averiguar melhor sobre do que se tratava. Uma vez junto à luz, Ryan perguntou a si mesmo sobre que tipo de fenómeno seria aquele. Sendo mais intuitiva, Hannah esticava a mão para tocar na estranha luz. Não estava ninguém por perto, quer na ponte ou no beco em que ambos se situavam, e antes de pensarem no que fazer, algo saiu da estranha luz. Estendendo os braços, Hannah apanhou o que parecia ser um pequeno animal. Este estava ferido e vários arranhões podiam ser vistos no seu pequeno corpo, talvez fosse essa a razão pelo qual estivesse desmaiado. No beco, Ryan ajoelhou-se para poder ver melhor o que tinha caído ao chão. Seria uma espécie de morcego? Este tinha perdido os sentidos, e parecia estar ferido. Nesse momento, apesar de não estarem no mesmo lugar, ambos os jovens mostravam na sua cara a mesma expressão de surpresa, ao constatar que o que estava a frente deles, era um Digimon…
“O que é que… Um Patamon?” – Falou Hannah, com um tom de voz baixa.
“Poderá ser… DemiDevimon!?” – Exclamou Ryan.
Nessa noite, ambos chegaram às suas respectivas casas com um Digimon nos seus braços.
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Brevemente:
Capitulo II:
Ajuda-me a lutar! Dispositivo branco e Dispositivo preto.
Ajuda-me a lutar! Dispositivo branco e Dispositivo preto.
Última edição por Daobs_ em Seg Abr 26, 2010 11:44 pm, editado 1 vez(es)