Olá, pessoal do Digimonat! Há já muito tempo que queria escrever uma fanfic de Digimon (tenho, inclusive, os planos de uma outra ainda há espera de serem desenvolvidos), no entanto, quis primeiro testar as águas. Não sei ainda se vou desenvolver esta ideia, em que o humano se torna num Digimon "à séria", ao estilo de Pokémon Mystery Dungeon, pelo que, para já, será apenas um One Shot (espécie de conto). Caso eu tenha mais ideias, que, "infelizmente", têm andado a surgir, e/ou, se por alguma razão, vocês gostarem muito (se bem que eu escrevo para me divertir, entreter os outros é um bónus), talvez escreva mais. Enfim, já estão fartos de me ouvir, verdade? Fica aqui, então, a fanfic - também disponível no meu blog.
O céu, se é assim se lhe poderia chamar, era uma mescla confusas de cores, por vezes escuras, outras vezes tão claras que quase que possuíam um brilho próprio. Essa pintura distorcida era rasgada por relâmpagos, tanto brancos, como azulados, verdes, vermelhos, amarelos, entre muitos outros tons, cuja luz, apesar de tudo, não iluminava a colina. No meio desse caos havia ainda inúmeras crateras e rachas negras, e os algarismos um e zero, repetidos inúmeras vezes nas mais variadas combinações, povoam-nas, sendo visíveis devido à sua imagem fantasmagórica, branca, contrastando com a escuridão.
Regressando a terra, esta não era de todo desprovida de vida para além da habitual vegetação. Aqui e ali, pequenas criaturas répteis semelhantes a plantas, com a cabeça a lembrar uma flor vermelha e olhos azuis que viravam em todas as direcções, permaneciam, na sua maioria, imóveis, expostas ao sol e longe da sombra das árvores. Nalgum dessas árvores, com uma inspecção mais cuidada, ver-se-ia também um par de olhos, igualmente azuis, e braços de madeira. Como se não bastasse, pássaros cor-de-rosa, todos com as asas a terminar em garras e um anel numa das suas patas, passeavam tanto em terra como, por vezes, no ar, produzindo uma cacofonia de piares variados.
Todos os seres se encontravam, em maior ou menor grau, concentrados nos seus afazeres. Todos, excepto um.
Deitado no mar de erva, a meio da colina, debaixo das folhas verdes de uma árvore, estava um lagarto enorme e atleticamente musculado, provavelmente tão grande como uma criança de dez anos, completamente estendido em forma de estrela.
As suas escamas eram vermelho rubi, cobertas por várias marcas negras. Estas marcas consistiam em anéis, um em volta de cada perna e braço, e formações triangulares que lembravam patas de dois dedos nos seus pés, em todo semelhantes a essa marca, e nas suas patas, que terminavam em três longas garras, e ainda no seu focinho, se bem que essa era complementada por um terceiro triângulo pequeno no meio das grandes narinas.
Possuía mais algumas pequenas marcas, todas elas riscas e triângulos. No entanto, a mais notável era a que tinha no seu peito, branco à semelhança do resto da barriga: um triângulo invertido, contido numa circunferência, de cujos vértices nasciam três novos triângulo de iguais dimensões.
A criatura ressonava suavemente, a sua cauda poderosa e orelhas que mais pareciam asas de morcego a acompanhar cada respiração. E esse movimento estava a ser acompanhado.
Um máquina, tipo mini-satélite, com um altifalante e visor na parte traseira, asas nos flancos e acabada numa ponta de vidro encontrava-se a flutuar aparentemente sem rumo, até que parou quase em cima do lagarto escarlate e apontou a sua ponta para este. Esperou alguns minutos, baixando e subindo em sintonia com o peito do réptil. Ao fim desse tempo, atingiu-o com um raio laser.
Nada aconteceu à criatura. Continuou a dormir, enquanto que o visor da máquina se iluminou, mostrando uma imagem, e o altifalante começuo a emitir uma voz robótica, que falava num tom factual.
Após concluir a sua tarefa, a máquina flutuou colina acima, e mesmo a tempo. O réptil escarlate, Guilmon, ao ouvir o relatório, começou a acordar. Primeiro, as suas pálpebras tremaram, mas não se abriram. Então, a besta ergueu o seu tronco, assumindo uma posição sentada, e coçou os seus olhos usando o dorso das patas. Bocejou, revelando uma fileira de dentes afiados à medida que finalmente abriu os olhos. Até então, todo o corpo de Guilmon transpirava perigo, a imagem de um predador implacável, porém, os seus grandes ollhos dourados, completamente abertos, brilhavam de forma inocente e amigável.
Isto é, haviam brilhado. Mal viu as suas patas, Guilmon deu um grito rouco, feroz, e a sua expressão mudou para uma de medo.
Flexionou as patas. Ergeu-se, demonstrando-se bípede graças às suas pernas extremamente fortes e robustas. Expirous. Inspirou. Mexeu ligeiramente as orelhas. Abanou a cauda.
Este não era, definitivamente, o seu corpo.
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Dos vários pássaros rosa da colina, apenas alguns repararam no lagarto vermelho que agora acordara, e apenas um teve coragem (ou curiosidade) suficiente para investigar o caso de perto.
Aterrou com naturalidade a alguns passos do lagarto, que parecia bastante agitado...ou seria agitada? Pondo de lado essa interrogação retórica, o pássaro aproximou-se aos pulinhos, qual pardal. Estava inclusive à espera que o desconhecido o atacasse, mas a reacção que obteve estava longe do esperado.
O réptil, ao ver o pássaro, soltou um estranho berro rouco, que teria parecido um rugido não tivesse o seu emissor dado um passo atrás, agachando-se em seguido no chão, a sua cabeça alada coberta por duas grandes patas com garras afiadas, os seus olhos fechados e as orelhas dobradas.
O pássaro ergueu o seu sobrolho coberto com penas, como se não acreditasse no que se passava à sua frente. Com que então, o matulão com tudo para ser um grande predador, era um grande medricas? Era certo que a ave rosa tinha poderes suficientes para não ser uma mera presa indefesa, e sabia-o, mas, ainda assim...
Talvez valesse a pena falar.
-O que se passa contigo, Piyo? - perguntou a ave, as suas asas com garras cruzadas em frente ao seu peito.
Para além de encolhido, o medricas estava agora a tremer com alguma violência - a única que ele estava disposto a dar, parecia.
-Olha, eu não te vou matar nem nada! Eu é que devia estar com medo, Piyo!
O lagarto escarlate abriu, lentamente, um dos seus olhos, e depois o outro, à medida que retirava os braços do topo da sua cabeça, abria as asas que eram as suas orelhas e se erguia. Era bípede, sem dúvida, porém mantinha-se inclinado para a frente, como se fosse um corcunda. Surpreendentemente, deu um valente suspiro.
Abriu a boca, aquela grande boca recheada de dentes afiados que o poderiam engolir inteiro... a ave rosada deu involuntariamente um passo para trás, tentando, depois, manter a postura.
Da boca saiu um rosnar, não algo agressivo, uma espécie de tentativa de fala. Será que este Digimon tinha acabado de nascer? Seria pouco inteligente?
Finalmente, falou.
-Mim...Eu...Eu, este não ser corpo certo...- disse com dificuldade, a sua voz extremamente rouca e um tanto profunda.
-Digievoluiste da tua forma Bebé, foi? - inquiriu o pássaro.
-Não...mim ser...eu ser...eu sou humano, percebes?
O pássaro riu. Riu com gosto. Riu às bandeiras despregadas. Riu até não poder mais. Riu até estar a rebolar no chão, com os olhos em lágrimas.
Guilmon franziu a testa. Ele, o humano, é que era o motivo de riso? Por longos anos, no seu mundo, os Digimon tinham sido o motivo de riso. Eram algo infantil, diziam muitos. No entanto, Guilmon gostava, aliás, adorava Digimon, se bem que eram apenas uns "bonecos", fruto da imaginação.
Agora já não.
Oh, ele bem se lembrava... tinha pedido um jogo de Digimon à mãe, para os anos, e tinha estado a jogar durante algum tempo...era um jogo divertido, em que ele tinha de salvar o Mundo Digital, sendo que ele próprio era o Digimon.
E o Digimon com que ele tinha jogado havia sido o Guilmon.
Infelizmente, era praticamente isto tanto quanto se recordava. Nem sequer sabia o seu nome, ou, mais útil ainda, o nome da espécie do Digimon (supondo que era um...) que se encontrava à sua frente.
-Tu...ser, és Digimon? - perguntou o Guilmon, assim que o pássaro recuperou a sua compostura.
-Claro que sou um Digimon, Piyo! Até tu o és!
-Está bem então... mas diz-me, que espécie de Digimon és?
-Vê-se mesmo que és ignorante! - exclamou a ave rosa, ofendida - Eu sou um Pyiomon, se bem que como eu há muitos, por isso chamam-me Toots.
Toots mirou o lagarto escarlate e fez as suas próximas perguntas:
-E tu, de que espécie és? E como te chamas, Piyo?
-Isso eu sei: sou um Guilmon - respondeu o réptil sem hesitação - Não faço ideia de qual é o meu nome... penso que Guilmon serve, certo?
Toots anuiu e estendeu a sua asa-braço direita, oferecendo-a como se fosse uma pata para que Guilmon a apertasse.
Este assim o fez, agarrando-a um tanto desajeitadamente com a sua pata esquerda e abanou-a vigorosamente. Credo, não se lembrava de ter tanta força!
Após o cumprimento, Toots começou a piar alegremente.
-Tenho um amigo! - cantou - Vou estar sempre contigo!
Guilmou sorriu e juntou-se à canção com os seus próprios berros desafinados, feliz no meio da confusão que a sua vida se tinha começado a tornar.
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Uma pastagem verdejante escorregava colina abaixo, rejuvenescente sob um Sol primaveril. Dentre as ervas nasciam algumas árvores, a maioria de pequeno porte, e imensos arbustos e pequenas flores de todas as cores do arco-íris que se avistava no horizonte. Diante tal cenário, esperar-se-ia ver um céu azul, limpo, talvez com algumas nuvens na pior das hipóteses. No entanto, esse não era o caso.O céu, se é assim se lhe poderia chamar, era uma mescla confusas de cores, por vezes escuras, outras vezes tão claras que quase que possuíam um brilho próprio. Essa pintura distorcida era rasgada por relâmpagos, tanto brancos, como azulados, verdes, vermelhos, amarelos, entre muitos outros tons, cuja luz, apesar de tudo, não iluminava a colina. No meio desse caos havia ainda inúmeras crateras e rachas negras, e os algarismos um e zero, repetidos inúmeras vezes nas mais variadas combinações, povoam-nas, sendo visíveis devido à sua imagem fantasmagórica, branca, contrastando com a escuridão.
Regressando a terra, esta não era de todo desprovida de vida para além da habitual vegetação. Aqui e ali, pequenas criaturas répteis semelhantes a plantas, com a cabeça a lembrar uma flor vermelha e olhos azuis que viravam em todas as direcções, permaneciam, na sua maioria, imóveis, expostas ao sol e longe da sombra das árvores. Nalgum dessas árvores, com uma inspecção mais cuidada, ver-se-ia também um par de olhos, igualmente azuis, e braços de madeira. Como se não bastasse, pássaros cor-de-rosa, todos com as asas a terminar em garras e um anel numa das suas patas, passeavam tanto em terra como, por vezes, no ar, produzindo uma cacofonia de piares variados.
Todos os seres se encontravam, em maior ou menor grau, concentrados nos seus afazeres. Todos, excepto um.
Deitado no mar de erva, a meio da colina, debaixo das folhas verdes de uma árvore, estava um lagarto enorme e atleticamente musculado, provavelmente tão grande como uma criança de dez anos, completamente estendido em forma de estrela.
As suas escamas eram vermelho rubi, cobertas por várias marcas negras. Estas marcas consistiam em anéis, um em volta de cada perna e braço, e formações triangulares que lembravam patas de dois dedos nos seus pés, em todo semelhantes a essa marca, e nas suas patas, que terminavam em três longas garras, e ainda no seu focinho, se bem que essa era complementada por um terceiro triângulo pequeno no meio das grandes narinas.
Possuía mais algumas pequenas marcas, todas elas riscas e triângulos. No entanto, a mais notável era a que tinha no seu peito, branco à semelhança do resto da barriga: um triângulo invertido, contido numa circunferência, de cujos vértices nasciam três novos triângulo de iguais dimensões.
A criatura ressonava suavemente, a sua cauda poderosa e orelhas que mais pareciam asas de morcego a acompanhar cada respiração. E esse movimento estava a ser acompanhado.
Um máquina, tipo mini-satélite, com um altifalante e visor na parte traseira, asas nos flancos e acabada numa ponta de vidro encontrava-se a flutuar aparentemente sem rumo, até que parou quase em cima do lagarto escarlate e apontou a sua ponta para este. Esperou alguns minutos, baixando e subindo em sintonia com o peito do réptil. Ao fim desse tempo, atingiu-o com um raio laser.
Nada aconteceu à criatura. Continuou a dormir, enquanto que o visor da máquina se iluminou, mostrando uma imagem, e o altifalante começuo a emitir uma voz robótica, que falava num tom factual.
- Spoiler:
- Guilmon
Nível, principiante. Atributo, vírus.
Digimon réptil feroz com grande potencial de combate.
O seu ataque mais perigoso denomina-se "Bola de Fogo".
Após concluir a sua tarefa, a máquina flutuou colina acima, e mesmo a tempo. O réptil escarlate, Guilmon, ao ouvir o relatório, começou a acordar. Primeiro, as suas pálpebras tremaram, mas não se abriram. Então, a besta ergueu o seu tronco, assumindo uma posição sentada, e coçou os seus olhos usando o dorso das patas. Bocejou, revelando uma fileira de dentes afiados à medida que finalmente abriu os olhos. Até então, todo o corpo de Guilmon transpirava perigo, a imagem de um predador implacável, porém, os seus grandes ollhos dourados, completamente abertos, brilhavam de forma inocente e amigável.
Isto é, haviam brilhado. Mal viu as suas patas, Guilmon deu um grito rouco, feroz, e a sua expressão mudou para uma de medo.
Flexionou as patas. Ergeu-se, demonstrando-se bípede graças às suas pernas extremamente fortes e robustas. Expirous. Inspirou. Mexeu ligeiramente as orelhas. Abanou a cauda.
Este não era, definitivamente, o seu corpo.
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Dos vários pássaros rosa da colina, apenas alguns repararam no lagarto vermelho que agora acordara, e apenas um teve coragem (ou curiosidade) suficiente para investigar o caso de perto.
Aterrou com naturalidade a alguns passos do lagarto, que parecia bastante agitado...ou seria agitada? Pondo de lado essa interrogação retórica, o pássaro aproximou-se aos pulinhos, qual pardal. Estava inclusive à espera que o desconhecido o atacasse, mas a reacção que obteve estava longe do esperado.
O réptil, ao ver o pássaro, soltou um estranho berro rouco, que teria parecido um rugido não tivesse o seu emissor dado um passo atrás, agachando-se em seguido no chão, a sua cabeça alada coberta por duas grandes patas com garras afiadas, os seus olhos fechados e as orelhas dobradas.
O pássaro ergueu o seu sobrolho coberto com penas, como se não acreditasse no que se passava à sua frente. Com que então, o matulão com tudo para ser um grande predador, era um grande medricas? Era certo que a ave rosa tinha poderes suficientes para não ser uma mera presa indefesa, e sabia-o, mas, ainda assim...
Talvez valesse a pena falar.
-O que se passa contigo, Piyo? - perguntou a ave, as suas asas com garras cruzadas em frente ao seu peito.
Para além de encolhido, o medricas estava agora a tremer com alguma violência - a única que ele estava disposto a dar, parecia.
-Olha, eu não te vou matar nem nada! Eu é que devia estar com medo, Piyo!
O lagarto escarlate abriu, lentamente, um dos seus olhos, e depois o outro, à medida que retirava os braços do topo da sua cabeça, abria as asas que eram as suas orelhas e se erguia. Era bípede, sem dúvida, porém mantinha-se inclinado para a frente, como se fosse um corcunda. Surpreendentemente, deu um valente suspiro.
Abriu a boca, aquela grande boca recheada de dentes afiados que o poderiam engolir inteiro... a ave rosada deu involuntariamente um passo para trás, tentando, depois, manter a postura.
Da boca saiu um rosnar, não algo agressivo, uma espécie de tentativa de fala. Será que este Digimon tinha acabado de nascer? Seria pouco inteligente?
Finalmente, falou.
-Mim...Eu...Eu, este não ser corpo certo...- disse com dificuldade, a sua voz extremamente rouca e um tanto profunda.
-Digievoluiste da tua forma Bebé, foi? - inquiriu o pássaro.
-Não...mim ser...eu ser...eu sou humano, percebes?
O pássaro riu. Riu com gosto. Riu às bandeiras despregadas. Riu até não poder mais. Riu até estar a rebolar no chão, com os olhos em lágrimas.
Guilmon franziu a testa. Ele, o humano, é que era o motivo de riso? Por longos anos, no seu mundo, os Digimon tinham sido o motivo de riso. Eram algo infantil, diziam muitos. No entanto, Guilmon gostava, aliás, adorava Digimon, se bem que eram apenas uns "bonecos", fruto da imaginação.
Agora já não.
Oh, ele bem se lembrava... tinha pedido um jogo de Digimon à mãe, para os anos, e tinha estado a jogar durante algum tempo...era um jogo divertido, em que ele tinha de salvar o Mundo Digital, sendo que ele próprio era o Digimon.
E o Digimon com que ele tinha jogado havia sido o Guilmon.
Infelizmente, era praticamente isto tanto quanto se recordava. Nem sequer sabia o seu nome, ou, mais útil ainda, o nome da espécie do Digimon (supondo que era um...) que se encontrava à sua frente.
-Tu...ser, és Digimon? - perguntou o Guilmon, assim que o pássaro recuperou a sua compostura.
-Claro que sou um Digimon, Piyo! Até tu o és!
-Está bem então... mas diz-me, que espécie de Digimon és?
-Vê-se mesmo que és ignorante! - exclamou a ave rosa, ofendida - Eu sou um Pyiomon, se bem que como eu há muitos, por isso chamam-me Toots.
- Spoiler:
- Piyomon
Nível, principiante. Tipo, vacina.
Digimon ave cujas asas que servem de braços não o permitem voar livremente.
O seu ataque mais perigoso denomina-se "Fogo Mágico".
Toots mirou o lagarto escarlate e fez as suas próximas perguntas:
-E tu, de que espécie és? E como te chamas, Piyo?
-Isso eu sei: sou um Guilmon - respondeu o réptil sem hesitação - Não faço ideia de qual é o meu nome... penso que Guilmon serve, certo?
Toots anuiu e estendeu a sua asa-braço direita, oferecendo-a como se fosse uma pata para que Guilmon a apertasse.
Este assim o fez, agarrando-a um tanto desajeitadamente com a sua pata esquerda e abanou-a vigorosamente. Credo, não se lembrava de ter tanta força!
Após o cumprimento, Toots começou a piar alegremente.
-Tenho um amigo! - cantou - Vou estar sempre contigo!
Guilmou sorriu e juntou-se à canção com os seus próprios berros desafinados, feliz no meio da confusão que a sua vida se tinha começado a tornar.