Bem, depois de muitos dias depois do primeiro capitulo, finalmente acabei o 2º :P
Aviso já que não está grande coisa :P
Ah, mais uma coisa, no outro capitulo tinha posto que a disciplina que o Arely ensinava era 'Quimica Magica', mas achei que ficava melhor Alquimia e por isso mudei.
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AVISO:
Qualquer pairing que possam ver neste capitulo, ou melhor nesta fanfic, é puramente ficcional e não deve ser de maneira alguma relacionado com a vida real
Os pairings foram propositadamente mudados para não ficarem iguais aos da/do Escola/Campo AT, por isso pesso que não confundam isto com a vida real (muitos dos pairings da Escola/Campo AT são ou já foram verdadeiros, tirando alguma excepções)------------
Capitulo 2: Memórias do Passado
Uma rapariga de cabelos castanhos curtos e um jovem de cabelos cinzentos brincavam alegremente num vasto jardim na Prússia.
“Olha uma borboleta!” A rapariga correu até à borboleta, mas ela acabou por fugir. “Oh…ela fugiu…” Ela murmurou tristemente, enquanto o seu amigo se aproximava dela.
“Não te preocupes, outra há de aparecer e eu vou ajudar-te a encontra-la!” Ele sorriu, pegando na mão dela. “Ja! E depois nós vamos apanha-la juntos! Ok?” Ela sorriu também.
“E mais uma coisa…” Ele tirou um anel, feito com uma flor, do bolso. “Angie…quando crescermos…vamos casar-nos?” Ele sugeriu.
Ela simplesmente abraçou-o e sorriu. “Ja! Claro que sim, Ivy!”Angelika acordou sobressaltada depois de ter sonhado com aquela antiga recordação do passado. Ela já tinha à muito tempo decidido esquecer tudo a conectava ao Russo, mas aparentemente o seu subconsciente não concordava.
“Angie…está tudo bem?” Perguntou a companheira de quarto dela, Diana. “J-Ja…só tive um sonho mau…”Ela respondeu, tentando não fazer a outra preocupada.
“Okay…Que horas são já agora?” Perguntou a loira, bocejando, enquanto Angelika pegava no relógio de bolso que estava na sua mesa de cabeceira.
“Uh….5:30…” Ela disse e a outra desatou aos berros. “MAS QUE RAIO?! TU ACORDAS-ME ÀS 5 E MEIA DA MANHÃ POR CAUSA DE UM SONHO?!”
“C-Calma, calma…não foi minha intensão…vamos voltar a dormir”
>>>Le time skip<<<Eram agora 8 e meia da manhã, uma hora já aceitável para se levantar. Angelika esperava por Diana para irem juntas para a primeira aula do dia, Alquimia com o professor Arely.
Enquanto esperava, ela abriu uma das gavetas da cómoda e retirou de lá um caderno, parecido a um diário e começou a escrever.
“18, Outubro de 1890
Já passou uma semana desde que vim para esta escola infernal…bem a escola não é assim tão má, mas a presença do Ivan é que é infernal, como já escrevi 500 vezes noutras páginas.
Bem, mas isto é um bocado aborrecido, tirando a parte que aquela miúda Holandesa, a Margareta ou qualquer coisa do género, tentou dar-me uma alcunha, e qual foi a que ela escolheu? Angie.
Não gosto nada de quando me chamam isso, lembra-me de coisas que eu quero esquecer…Bem agora vou pra aula de Alquimia…” E com isto, ela voltou a guardar o caderno na cómoda, antes que a sua companheira de quarto pudesse ve-lo.
“Então, Angelika, vamos?” Ela sorriu, olhando para a outra. “Sim, vamos lá.” Ela respondeu e as duas abandonaram o seu quarto.
Mas, enquanto as duas vagueavam pelos corredores em busca da sala onde iriam ter aulas, o som de um piano foi ouvido e a Diana rapidamente parou de andar, enquanto que a Angelika continuava a andar até ter reparado que a outra tinha parado.
“Diana?” Ela perguntou curiosamente, porque tinha a outra parado?
“U-Uh…Angelika, tu podes ir à frente, eu já vou lá ter…” Ela respondeu e deixou a outra para trás enquanto seguia o som do piano.
Uma menina loira pequenina estava sentada ao piano, a sua mãe ao seu lado, ambas a tocar uma bela melodia já bastante conhecida às duas. “Bravo, Diana, melhoraste muito desde a ultima vez que tocamos juntas!” A mulher mais velha sorriu.
“Obrigado, mamã! Tenho praticado muito! Um dia quero ser uma boa pianista como tu!” A pequena agradeceu. “Então vamos praticar muito juntas! Okay?” Sugeriu a mãe.‘Tenho a certeza que é aquela música!’ Ela pensou enquanto abria, rapidamente, a porta da sala de musica. Do outro lado da entrada, encontrava-se um loiro de olhos azuis, Dieter Goldschmidt, pra ser mais exacto.
Mas aparentemente, o austríaco estava tão concentrado a tocar no seu querido piano, que não reparou que alguém tinha entrado na sala. “U-um…Hey…Sou a Diana…” Ela disse, assustando-o um pouco.
“O-oh, não tinha reparado que alguém tinha entrado, perdão. Sou o Dieter.” Ele apresentou-se também, um pouco nervoso. “S-Será que podias tocar mais um pouco para mim? Por favor?” Ela pediu.
Aquela música sempre tinha sido uma melodia muito importante para a jovem americana, era um pequeno tesouro que a sua mãe lhe tinha deixado e que ela nunca teria a oportunidade de tocar outra vez com a dita cuja…
“Err…Claro, acho que não me importo…” Ele concordou e continuou a tocar, os dois esquecendo-se de que provavelmente deveriam estar nas aulas.
>>>Le Time Skip<<<Era agora hora de almoço e todos os alunos se reuniam na cafetaria da escola, alguns compravam comida no bar, enquanto outros aventuravam-se a comer a misteriosa comida da cantina…Ouvi dizer que um dos alunos até encontrou uma perna de rã no seu guisado surpresa…
“Diana? Onde estiveste durante a aula de Alquimia? Tu disseste que ias lá ter e não apareceste!” Angelika questionou a sua nova amiga.
“Err…bem é uma longa história…” Ela tentou arranjar uma desculpa, mas nada lhe vinha à cabeça e Angelika com certeza já tinha respostas na ponta da língua. “Eu tenho tempo.” A prussa respondeu-lhe.
De repente, uma holandesa hiperactiva apareceu do nada. “Ela esteve na sala de música com o Dieter!” Ela contou, fazendo a americana ficar surpreendida, como raios sabia a holandesa disso tudo?
“Como sabes isso?! Ele contou-te?!” Ela questionou, um bocadinho irritada. Ela não esperava que Dieter fosse contar isso a alguém e não queria acreditar nisso.
“Ah, não é nada de mais….eu sei muitas outras coisas!” Ela disse com um olhar sinistro, que rapidamente se tornou num sorriso outra vez. “Mas, ah, tu gostas de Limas não gostas?”
Dita americana, pouso a Lima que saboreava. “Sim…e isso tem haver com…?” Ela não percebia onde a outra rapariga queria chegar. “Então já tenho a alcunha perfeita pra ti! Lime!” Ela disse e ambas as outras duas raparigas fizeram um facepalm.
Num piscar de olhos, a holandesa tinha desaparecido, tão rapidamente como tinha aparecido. “Ela normalmente é assim tão estranha?” Perguntou Diana.
“É, diz que sim. Parece que ela tem a mania das alcunhas…Hoje virou-se para o Ivan e disse que se adicionares o ‘i’ de Ivan a Shkadov, fica Shikadov, por isso vai passar a chamar-lhe Shika.” Ela suspirou, porque é que as pessoas aqui tinham que ser tão complicadas?
>>>Le time Skip<<< A hora de almoço havia agora acabado e todos os alunos estavam agora de volta à seca que as aulas eram…bem todas as aulas menos a da turma da Misk, da Catalina e do Dominik.
“Oh Oh oh oh oh oh oh! Devem estar bem contentes por me verem outra vez, não? É claro que estão, afinal eu sou fabulosa! Oh oh oh oh oh oh!” A professora disse, ela parecia bastante convencida não é?
“Err…professora, não acha que devíamos continuar com a matéria?” Perguntou um dos alunos (que só estava lá a fazer de figurante como os NPC’s em Angel Beats).
“Ah, sim, onde é que nós íamos?” Ela pegou num livro e começou a folhea-lo. “Iamos na Revolução Francesa, professora…” O Dominik respondeu.
“Oh, pois claro! A Marie Antoinette era fabulosa não era? Oh oh oh oh oh! Tal e qual como eu!” Ela exclamou, convencida como sempre.
“Professora…você já disse isso na ultima aula…” A Misk contou-lhe. “O-Oh…Mas nunca é de mais pra se ouvir da minha fabulosidade!” A professora tentou recompor-se.
“Wtf? Desde quando é que isso é uma palavra?” Perguntou um aluno. “Desde que eu a inventei! Agora, Menino *PIIIIII* Vá já ao gabinete do director! Não se deve dizer esse tipo de palavras!” A professora apontou para a porta, e o pobre *PIIIIII* foi obrigado a ir ao gabinete do director.
“Agora vamos voltar à nossa bela aula sobre a minha fabulosidade.” A loira convencida disse, enquanto os alunos faziam facepalms. Porque é que lhes tinha que calhar a professora mais convencida e ignorante da escola?!
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Noutro lado a Margareta passeava pela escola, como sempre, a tentar arranjar nicknames para as pessoas. Será que ela iria alguma vez parar? Oh bem, mas vamos deixar isso de parte.
Como eu ia dizendo, a Margareta passeava pela escola, as aulas pra ela já tinham acabado por hoje e ela não tinha mais nada que fazer, a maior parte das pessoas que ela conhecia estavam em aulas e digamos que os NPC’s eram muito aborrecidos.
“Baaaaaah, que secaaaaaa!” Ela murmurou, aborrecida.
Mas de repente esse aborrecimento transformou-se em curiosidade, perto dela estava aquele estudante lituano, como é que ele se chamava? Ah, sim, Aleksandras! Ele era um dos únicos estudantes com quem ela ainda não tinha interagido.
“Yooo!” Ela abraçou-o com um sorriso, enquanto ele saltou assustado, afinal não era normal ser-se abraçado de repente por um desconhecido, ou era?
“U-Uh? Desculpa…mas quem és tu…?” O lituano perguntou, confusão claramente mostrada na sua face. “Sou a Margareta! Prazer em conhecer-te!” Ela respondeu, ainda não o soltando.
“Pois…e porque é que estás a abraçar-me…?” Ele inquiriu mais uma vez, ainda não percebendo a situação completamente. Esta rapariga realmente intrigava-o.
“Well, eu estava aborrecida e não havia ninguém com quem brincar!” Ela respondeu infantilmente. Poderia ela tornar-se mais maluca ou infantil? Duvido, e o Aleksandras também duvidava.
Suspirando, ele tentou fazer mais perguntas, mas antes de poder sequer abrir a boca, foi interrompido pela voz da holandesa. “Posso dar-te uma alcunha? Posso?” Ela basicamente implorou.
“Que tipo de alcunha?” Ele perguntou desconfiado, Aleksandras não queria receber alcunhas indesejadas e a melhor maneira de as não obter era evitá-las.
Margareta fez um som de ‘hmmm’, nem ela própria tinha ideias sobre o que lhe haveria de chamar, mas quando de repente um homem passou pelos dois a correr e ela notou um anel brilhante no dedo dele, ela finalmente teve uma ideia!
“E que tal se for Shine?” Ela sugeriu, a alcunha realmente soava bem.
“Oh, sim! Realça a minha mente brilhante! Fizeste uma óptima escolha!” Ele concordou, gabando-se. Se ele estivesse com outro alguém, como o seu primo, de certeza que iriam começar uma luta a questionar o seu intelecto, mas felizmente Margareta não era uma dessas pessoas.
“Bem, então está decidido! Serás o Shine e eu a Maggy!” Ela riu-se, como a criança interior que era.
Entretanto, o homem que tinha passado por eles a correr, continuava a correr em direcção à torre mais alta da escola, onde se localizava o escritório do director. Ele já estava quase sem energia, tinha notícias extremamente importantes para entregar ao director, mas infelizmente o seu escritório ficava do outro lado da escola.
‘Finalmente…porque raios é que o escritório dele tinha de ser aqui?!’ Ele pensou e aproximou-se da porta, mas antes que conseguisse chegar à maçaneta, alguém lhe bloqueou a passagem.
“Que raios estás tu aqui a fazer?! O director está muito ocupado, sugiro que dês meia volta e voltes pro raio do sitio de onde vieste.” O homem que lhe bloqueava a passagem falou, num sotaque Italiano pesado.
“Desculpa, mas tenho mesmo que passar, tenho noticias extremamente importantes que envolvem o bem estar da escola.” O primeiro homem falou. “Mas não pensei que te fosse encontrar aqui, Lupo. Pensei que só estivesses encarregado da biblioteca.”
O italiano meio que rugiu em irritação. “Wolf. CHAMA-ME WOLF, BASTARDO!” Ele exclamou, o outro era claramente uma figura irritante para o italiano.
“Wow, está bem calma…Mas por amor de deus, podes deixar-me passar?!” Ele pediu, ou melhor exigiu.
“Está bem, mas primeiro deixa-me ver as notícias.” Ele disse, arrancando o envelope que continha a tal notícia importante para o director. “Uh…Lupo, eu acho que não devias ler isso antes do director, ou ele pode ficar chateado.”
“Tu leste, não leste, Kai? Então se ele tiver que ficar chateado com alguém, também fica contigo, idiota!” O arrogante ‘professor’ italiano exclamou, ainda zangado. Ou será que ele era normalmente assim?
Mas mal acabou de falar e os seus olhos navegaram através do texto escrito na carta, uma expressão de surpresa misturada com medo tomou conta do seu rosto. “Temos de entregar isto rapidamente ao director!”
“Era isso que eu estava a tentar dizer-te! Olha quem é o idiota agora?!” O coreano disse, um pouco amuado. “Cala-te, agora não temos tempo pra isto.” E com isto, o Italiano entrou rapidamente para dentro do escritório, fechando rapidamente a porta, para que o outro não o pudesse seguir.
Uma vez dentro do escritório, Wolf aproximou-se de uma estante, puxando um dos livros, uma passagem secreta revelou-se. Tomando esse caminho, o professor foi dar a uma sala com imensas escadas.
Quando finalmente chegou lá a baixo, Wolf encontrou o Diretor, a sua capa preta pendorada num cabide ao fundo do quarto, enquanto que este se encontrava sentado num sofá de pele a tomar chá.
“Touya, temos más notícias.” O Italiano entregou-lhe o envelope, aproximando-se dele. “Hm…más notícias? Já tinha um pressentimento de que algo de mal ia acontecer…” O jovem director suspirou, abrindo o envelope, que já tinha sido aberto 2 outras vezes naquele dia.
E assim tal como o professor Wolf, mal os seus olhos verdes leram o que estava escrito na carta, o director ficou bastante surpreso e até cuspiu o seu Earl Grey*. “A escola…A ESCOLA ESTÁ A SER ATACADA?!”
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*Earl Grey é qualquer chá aromatizado com oleo de bergamota. Normalmente é usado chá preto.
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Ja- Sim